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Olá, chamo-me Pedro Lopes e sou um apaixonado pelo Trail, em especial por aquelas provas mais longas que nos consomem a alma para as conseguir realizar! Espero que com este blog consiga transmitir todas as emoções que vivo durante as minhas aventuras.

sábado, 20 de dezembro de 2025

Trail da Amizade

Mais meia centena de kms nas pernocas....



No passado dia 6 fui até Ansião,  mais concretamente a Santiago da Guarda, para realizar aquela que foi a minha primeira prova no distrito de Leiria. O Trail da Amizade.





Em 2023 a Clarinha veio fazer esta prova, mas eu tinha vindo só para o apoio.  Na altura, chamou-me a atenção a organização da mesma. Muitos voluntários,  muitas ofertas, tudo muito bem orientado e um local de partida e chegada muito profissional.








Tendo em conta que não estava inscrito para nenhuma prova no mês de novembro, achei que estava aqui uma boa oportunidade para fazer a minha estreia na Amizade.




Escusado será dizer que, se era para ser, teria de ser na distância ultra, ou seja 52k com 

2200D+



A partida estava marcada para as 9 horas, mas a malta da equipa começou a reunir-se muito mais cedo.  Nesta distância a equipa DCI/Trilhos Luso Bussaco iria estar representada pela Idalina, Renato, Alfredo, Rui, Horácio e pelo Pedrocas 😆. Tudo gente dura!!








 

O relógio marcava 9 horas e cerca de 125 atletas partiam para a grande aventura.


O primeiro abastecimento estava situado nos Moinhos da Melriça ao km 7,5. Nesta fase inicial do percurso fomos brindados com trilhos técnicos e single tracks incríveis, onde o verde da florestação  destacava-se. Ainda nesta fase houve tempo para um pequeno susto. Apoiei mal o pé esquerdo e esteve à vista uma entorse daquelas 😬. O meu pé  "vergou" completamente. Ainda hoje, estou para perceber como é que consegui continuar a correr depois de ter visto o que tinha feito ao pé.








Entretanto...fui continuando...


12 kms de prova sendo maioritariamente sempre a subir, chegava ao ponto mais alto do percurso da prova.







 

O segundo abastecimento estava situado ao km 16,5 mais concretamente no Trilho das Pontes. Esta parte do percurso era maioritariamente a descer. Tudo o que tinhamos subido até então, iamos descer...e mais qualquer coisita 😅, ou seja, vinhamos mesmo até ao res do chão! 





 

De salientar que nunca vi tantos voluntários a ajudar nas travessias de estradas como nesta prova. Trilhos completamente limpos sem qualquer tojo cortado pelo meio, fitas bem colocadas e visiveis, abastecimentos bem colocados e sinalizados, mas que grande organização!










Despois de abastecido rumava em direção ao 3⁰ abastecimento que situava-se na Pousada das Vedras ao km 22,7. As pernas iam correspondendo ao pretendido apesar de que, devido a uma gripe na semana antes da prova, a dificuldade em respirar era alguma, mas ainda dava para aguentar.





Assim que entravamos no km 20,  chegava a 2ª maior picada do dia. Uma subida, sensivelmente com 3kms, onde saíamos dos 170m de altitude até aos 450m. 



Assim tinha a certeza que chegava ao abastecimento já com a luz da reserva acessa.





Sra. da Estrela era o local do 4⁰ abastecimento. Uma capela que fica "protegida" por uma gruta com uma forma côncava. 




Uma sopinha no bucho e sigaaaaa...





 
O relógio marcava 30kms, 4h15 de prova e 1420D+.  Para mim, este seria o local onde a prova mudava um pouco. A partir daqui, ia ser mais rolante e para quem se guardou, era a altura de dar corda às sapatilhas (que não foi o meu caso).




Comecei a acusar um pouco mais a minha dificuldade em respirar normalmente. O congestionamento nasal também não ajudava muito e aliado a isso, uma tosse seca e irritante nao me largava. Arre!






Rumo à Moita Negra...local do 5⁰ abastecimento. As dificuldades fisicas aumentavam. O percurso não apresentava grande dificuldade,  mas as pernas já pesavam e o ritmo começava a ser mais baixo.






Esta parte do percurso também fica marcado pela magnífica paisagem junto aquilo que eu julgo ser as "Buracas" onde andamos ao lado de gigantes escarpas calcárias.





 Aquando da minha passagem por este local, ainda vi um grupo de pessoas a fazer escalada por uma dessas escarpas. Espetacular!




A prova começava a entrar na reta final assim que chego até Casais da Granja, local do 6⁰ e último abastecimento. km 48. Aqui já se ouvia o Speaker dando um ânimo extra para o que restava da prova.







 
Última subidita e pronto... entravamos na estrada já junto ao pórtico da meta...com a sensação de missão cumprida. 


Para a história ficam as 7h35m que precisei para percorrer os 52k de prova e o meu 54⁰ lugar na geral e 11⁰ M45.



Terminaram 105 valentes!





Surpreendeu-me muito esta prova e toda a sua organização. Pela positiva,  claro!


Até breve #runners!




 











sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Pisão Extreme 65Km a 5ª edição

No passado dia 25 de novembro, todos os caminhos iam dar a São Pedro do Sul, mais propriamente ao Bioparque de Carvalhais, para mais uma edição do Pisão Extreme.


Fotografia: Eduardo Campos



A 5ª edição!

Para quem não está "dentro do assunto" o Pisão Extreme realiza-se na serra da Arada. Serra esta que segundo a organização, "tem lugares mágicos, envoltos em tradições, rituais, mitos, lendas, crenças de cabras que matam lobos, de cobras que comem Homens e de santos que carregam brasas acesas nas mãos! É a prova mais desafiante do continente europeu com percentagem média de desnível de 20%, aqui tu és levado ao limite!"

Fotografia: Eduardo Campos


Uma coisa eu posso confirmar, somos mesmo levados ao limite e o desnível está todo lá!
Esta foi a minha 5ª participação o que segundo a organização fazia de mim, do Francisco Fernandes e do Emídio Correia, "Legends" da prova, tendo em conta que éramos os únicos atletas até esta edição com o estatuto de finisher em todas as outras edições na distância de 65 Km.



Fotografia: Pedro Lopes (Cartaz da organização)


Confesso que a motivação extra estava mesmo aqui, porque para além da prova já ser um enorme desafio, conseguir terminá-la e manter o estatuto seria a cereja no topo do bolo.

Preparação:

Bem, posso dizer que deve ter sido a edição que melhor estava fisicamente, apesar de que em 2021, também estava muito bem (foi o ano em que fiz o meu melhor tempo), mas este ano os treinos correram-me bem, consegui integrar algumas provas no meio deles para ir testando a máquina, correu tudo na perfeição.



Fotografia: Pedro Lopes


Um dos meus objetivos era fazer melhor tempo do que em 2021, mas com o  aumento da altimetria de 6500 D + para 6800 D + esse objetivo ficou um pouco de lado, portanto virei-me para o principal, que era ser finisher pela 5ª vez.

Semana antes da prova:

Esta geralmente, é quando o nervosismo miudinho começa a apoderar-se de nós e nos faz reviver todos os momentos das edições anteriores. É a semana onde temos o trabalho árduo de mudar o chip para a prova, para aquilo que vamos ter que passar, pela dor física e psicológica, mas também onde nós conseguimos imaginar a cruzar a linha da meta e dizer: CONSEGUI CAR@#l0!

Dia a prova:



Fotografia: Pedro Lopes


Este ano a Clarinha não participou, mas foi levar-me e ainda assistiu à minha partida.
Chegámos cedo, ainda era de noite mas já havia malta no parque...
Dorsal levantado, últimos preparativos e fomos para o local da partida porque a hora da minha grande aventura estava quase a chegar. Ainda deu tempo para cumprimentar a malta amiga e com o relógio a marcar 6:30h o Joca lá dava o tiro de partida.

Fotografia: Eduardo Campos


1ª etapa:
Bioparque rumo a Gourim -  7,7 km com 860 D+
 
Para mim, de todas as etapas, esta era a mais fácil. Com o foco ainda ligado porque o dia ainda não tinha nascido, rumámos em direção ao 1º abastecimento que era na famosa casa de Gourim. Até lá chegar tínhamos que subir inicialmente por um estradão e depois de rocha em rocha tipo as cabras do monte, até às famosas eólicas perto do baloiço que existe lá com uma vista fantástica sobre uma parte da serra. Depois era só descer pelo trilho Margou até chegarmos a Gourim. Assim que atravessamos um riacho e passámos pelo meio de umas casas em ruínas, lá estava o aguardado abastecimento, na casa Margou.



Fotografia: Jose Coutinho


2ª etapa:
Gourim rumo a Regoufe - 14,9km com 1720 D+

Ora então aqui estava uma etapa que poderia separar "os meninos dos homens" e porque? porque para mim a prova começa aqui! Assim que saímos do abastecimento entramos num trilho que nos levaria até ao cruzamento de Drave. Sempre a subir também de rocha em rocha. Este ano sem a companhia de uma pequena queda d'água, mas na edição do ano passado toda esta parte foi sempre com os pés praticamente dentro de água.
Assim que chegamos ao cruzamento andávamos uns metros no estradão e voltamos a descer. Mais uma descida vertiginosa onde os músculos começam a queixarem-se de tal inclinação. Atravessando mais um riacho... e o que é que vem depois de uma descida? Claro...uma subida! Uma subida com sensivelmente 2km`s onde a inclinação atingia os 25% . Em 2 km nós passamos de uma cota de 510 m de altitude para os 1050m de altitude!
Portanto a "coisa" era mesmo feia! A única coisa que não era feia, era a paisagem que deixávamos para trás! Espetacular! Não consigo descrever a verdadeira beleza que estava nas nossas costas. Se puderem ver o meu vídeo facilmente percebem o que estou a tentar dizer.
Ainda nesta etapa....
Fotografia: Margarida Bagão


O topo era atingido com o sol a dar o ar da sua graça e a fazer-me tirar os manguitos. Já estava bem quentinho e super motivado. Estava tudo na perfeição. Sentia-me bem nas subidas e as descidas estava a fazê-las controladamente para não "estragar" nenhum músculo.
Já lá em cima, íamos agora voltar a descer tudo e mais alguma coisa para depois rumar em direção à parte nova que a organização tinha anunciado. Esta descida levou-nos a uma nova travessia de um riacho e depois up up up!
Fotografia: Eduardo Campos


Que subida gigantesca! Meu Deus! Nunca mais acabava! Eu olhava para a frente e para cima e só via uns pontos pequeninos a mexerem-se, eram os atletas que íam mais à frente! Pela frente íamos passar por um local que de um ângulo era muito parecido com um rosto a olhar para o céu! Confesso que não o consegui ver e tudo por causa daquela violenta subida!

Fotografia: Pisão Extreme/ Spot Criativo Eventos


Assim que o topo era atingido, entrava numa parte do percurso que era a descer em direção a Regoufe. Esta parte eu já conhecia, fruto de outras aventuras minhas que passaram por aquele local.
Com as minas de Regoufe no pano de fundo, lá entramos nos últimos metros para o 2º abastecimento.
Regoufe era atingido! Aqui parei para me abastecer para arrumar o equipamento que já não precisava dentro da mochila e sentar-me um pouco enquanto comia.


Fotografia: Eduardo Campos


3ª etapa:
Regoufe rumo a Covas do Monte - 9,3 km com 1040 D+

Pela frente, mais uma etapa dura! Assim que saímos de Regoufe levamos com a enorme subida pelo Trilho do Sol em direção a Drave e depois com a subida ou melhor a escalada assim que saímos da aldeia. Esta última mais conhecida no segmento do Strava por " Drave Extreme". Que brutalidade! E para dificultar mais as coisas essa brutalidade aplica-se às subidas e às descidas! O que vale é que depois de passar e admirar Drave ficamos meio anestesiados com a história que ali existe e com toda a mística que nos faz repensar como seria viver ali antigamente e lá vai ajudando a atenuar a dor dos músculos que dizem presente a cada passo que damos naquela escalada.



Fotografia: Eduardo Campos


Chegado a Covas do Monte, local do abastecimento e de uma barreira horária, foi hora de fazer um balanço da prova acompanhado por duas sopinhas milagreiras e descansar mais um pouco. Eu estava dentro e muito dentro da barreira horária, por isso não estava com qualquer problema em relação a isso, mas aquela descida até Covas fez moça nas pernocas. Principalmente na perna direita, onde me apareceu uma dor na posterior da coxa  que era incomodativa, mas não impeditiva de continuar.

4ª etapa:
Covas do Monte rumo a Macieira - 12km com 1490 D+


Fotografia: Eduardo Campos


Para mim, a 2º etapa mais dura! Pela frente tínhamos as escadas do inferno e depois lá mais para a frente a subida ao Monstro da Pena com passagem pela livraria da Pena.
Esta etapa se for concluída dentro do tempo, tendo em conta que Macieira é a base de vida e local de possível apoio externo, ficamos com mais de metade da prova feita o que nos faz elevar novamente a motivação.
Bem, uma coisa de cada vez!



Fotografia: Eduardo Campos

 
Assim que saímos de Covas do Monte, lá da escolinha que serve de local de abastecimento levamos logo por um segmento criado pela organização já noutras edições que se chama "escadas do inferno". Só o nome mete medo! Na realidade, as escadas não as vi, mas o inferno esteve mesmo à minha frente durante sensivelmente uns 40 minutos , que foi o tempo que demorei para fazer aquela monstruosidade de subida.


Fotografia: Eduardo Campos

 
Subida concluída, venha de lá também a descida! O próximo destino seria a Pena. Pela frente tínhamos o trilho "o morto que matou o vivo" que também só pelo nome, ficamos logo em sentido.
O meu principal objetivo nesta parte do percurso, seria fazer a subida ao monstro ainda de dia, para tentar aproveitar o pôr do sol e toda aquela paisagem deslumbrante. Porque fazer esta subida de noite, é super difícil e perigoso para não falar que não apreciamos a paisagem em rigorosamente nada.


Fotografia: Eduardo Campos

 
E assim foi, com o sol ainda a dar o ar da sua graça consegui usufruir de tudo o que tinha direito naquele local e ainda ter direito a um registo fotográfico fantástico do Eduardo Campos, que era o fotógrafo no local.



Fotografia: Eduardo Campos


Aqui na Pena, foi quando comecei a ter a companhia de um atleta do Alverca Urban Runners, O Bruno Oliveira. Que máquina dos diabos! Acabámos depois por fazer o resto da prova juntos, tornando-se uma excelente companhia.
Pena conquistada, São Macário a ficar para trás e começamos então a descer para Macieira.



Fotografia: Eduardo Campos


5ª etapa:
Macieira rumo ao Fujaco - 9,6km com 710D+

Bem, aqui na Macieira, trocamos alguma roupa, colocámos o frontal, abastecemos-nos e seguimos viagem. Eu já super motivado sabia que depois de fazer a subida do Fujaco, era só praticamente descer até à meta.
Assim que nos fizemos "à estrada" o frontal foi imediatamente ligado! Não se via rigorosamente nada à nossa frente.


Fotografia: Eduardo Campos (o Bruno)


Esta parte do percurso não tinha muita dificuldade em relação a subidas, aliás para mim a dificuldade nesta parte é mesmo a descida até Fujaco. Um estradão com pedra solta com cerca de 3/4 kms que acabam por rebentar com o restinho de músculos que possam existir nas nossas coxas.
E pronto, com o relógio a marcar 13h06m de prova, chegamos finalmente ao Fujaco.

6ª etapa:
Fujaco rumo ao Bioparque (local da meta) - 11,7 km com 1010 D+

Última etapa! Que alegria! Eu estava com um bom tempo de prova. Decidimos parar e voltar a abastecer-nos aqui. Era só mesmo subir o Fujaco! Só! Digo eu! Como se fosse uma coisa fácil. Já fiz esta subida inúmeras vezes, quer em provas, quer em treinos e posso dizer que é uma subida do caraças! Com os 3 patamares a enganar quem não conhece a subida e que provavelmente quem a fez de noite não se apercebeu deles. Mas...eles estão lá! Quando se pensa que está a acabar...pimba! Subam que foi para isso que cá vieram, diz o Fujaco!



Fotografia: Eduardo Campos


Subida do Fujaco conquistada e rumou-se então para a parte final da prova. Só que mais uma vez as descidas provocavam dores. Muitas das vezes já nem dava para correr. Ardia tudo! Mas lá se foi conquistando km`s e começamos a ter a noção que o final estava cada vez mais próximo.
E assim foi, mal atravessamos um riacho através de umas pedras, chegámos ao alcatrão e com o Joca a falar é então que as lágrimas quase que vêm aos olhos. A emoção de terminar uma prova destas é imensa. É um orgulho pessoal enorme e ainda por cima no meu caso é a 5ª vez! Sabendo eu que muitos vêm fazer a prova pela primeira vez, até a conseguem concluir, mas dizem que nunca mais a querem fazer!


Fotografia: Pedro Lopes

 
E pronto, essa foi a minha prova de 2023! Muitos parabéns ao Bruno, à organização e a todos os 63 atletas de 113 inscritos que conseguiram terminar esta prova única!
Para mais tarde recordar ficam as minhas 16h09m, o meu 36º na geral, o 14º M40 e as minhas 5 medalhas de finisher do Pisão Extreme 65Km.



Fotografia: Pisao Extreme/ Spot Criativo Eventos



Deixo aqui o video da minha prova 
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sábado, 28 de outubro de 2023

Viseu Trail Running - 45k

 No passado dia 22 de outubro, fomos até Viseu, mais especificamente a Calde para participar na 5ª edição do Viseu Trail Running.

Fotografia: Pedro Lopes

Eu para participar na distância de 45k e a Clarinha nos 28k.

Esta foi a nossa 3ª participação. Ficámos fãs deste excelente evento, desta excelente organização e do dia de convívio.

A equipa também marcou presença em massa em todas as distâncias, por isso o DCI estava em grande.


Fotografia: Clara Santos


Esta seria a prova em que se tudo corresse bem iria fechar o circuito de ultra, portanto, motivação não me faltava. Aliado a essa motivação, tinha também o fator físico/preparação para o grande desafio de novembro, ou seja, ia testar em prova como estava fisicamente.

No dia anterior tinha participado na meia maratona Zemou, uma prova com 24k e 2200D+. Eu estava mesmo muito curioso para saber como o meu corpo iria reagir quando estivesse a chegar ao limite.


Fotografia: Frítz (dia da prova anterior)


Domingo, dia da prova

Ao contrario dos anos anteriores, só levantámos os nossos dorsais no próprio dia. A partida para a minha prova era às 9:00h e a da Clarinha às 9:30h.

O dia estava bom, para “sofrer”!


Fotografia: Viseu Trail Running

Da equipa para a distância ultra,tinha também o Fernando Marques, o Rui Figueiredo e o Carlos Pereira, portanto era para lutar por uma boa classificação por equipas.

Com o relógio a marcar 9:00h a partida era dada….


Fotografia: Viseu Trail Running


Entre uns sobe e desce iniciais, os 1ºs km`s foram um pouco rápidos para mim, mas lá fui aguentando.


Fotografia: Viseu Trail Running

Na distância ultra passámos duas vezes a cima da cota dos 800m. Uma no Baloiço de Côta, sensivelmente aos 15k e depois ao km31 chegamos mesmo aos 860m.

 

                                                    Deixo aqui o vídeo da minha prova

 


E pronto, foi assim que marcamos presença neste evento que continua com uma excelente organização, muito bem maracada e com muitos voluntários sempre prestáveis.

Nossos resultados:


Fotografia: Viseu Trail Running

Eu - 45k - 5h39 – 8º geral – 3º M40 e 1º lugar por equipas (Vitor Pereira, Rui Figueiredo e Pedro Lopes)

Clarinha – 28k – 4h43 – 76ºgeral – 14ª feminina – 3ª F45




Fotografia: Pedro Lopes







sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Meia Maratona Zemou

 

No passado sábado foi dia de ir visitar a Serra da Freita, para participar na ultima prova do Circuito Terras do Mundo.

Fotografia: Pedro Lopes

Sempre que há planos para uma prova ou até treino naquela serra sinto logo um friozinho na barriga que me deixa ansioso. Ali não se brinca! Ali não pode haver distrações! Ali é o local de “penar” para conseguirmos fazer a prova ou treino.

Esta prova não estava na minha agenda até porque no dia seguinte ia ter outra prova e essa de distancia ultra. Sim…arrisquei um pouco, eu sei, mas o objetivo era ajudar a equipa a fechar o circuito nacional de trail.

Fotografia: Luis Rocha

Às vezes temos que nos “fazer homens” (se é que me entendem) e fazer estas doidices que nos ajudam a aumentar o ego “saudável” de maneira que possamos treinar também a nossa mente para os desafios mais severos.

Fotografia: Frítz

Dia da prova

Sábado, manha fria, escura, com nevoeiro e o relógio a marcar 7:15h. Foi assim e a essa hora que cheguei a Tebilhão, local da partida para os anunciados 24km`s com 2400D+.


Fotografia: Luis Rocha


Esta prova era da responsabilidade da Confraria Tratomontes, portanto não é preciso dizer mais nada, pois não?


Fotografia: Pedro Lopes (equipa DCI/Trilhos Luso Bussaco - Valter, Vicente e Vitor)

Com o dia a começar a clarear, o céu a ficar mais limpo, com o dorsal levantado e já com a presença dos meus colegas de equipa, os “bravos do pelotão” começam-se a reunir perto do local da partida à voz do Sr. Moutinho.


Fotografia: Luis Rocha

O relógio marcava 8h00 e a partida era dada pelo mestre. Pela frente tínhamos a promessa de passar por locais fantásticos com a dureza característica da Freita. Eu já conhecia grande parte do percurso por onde íamos passar, fruto das minhas longas excursões, mas mesmo assim, admiro a beleza da serra como se fosse a 1ª vez que a visitasse.


Fotografia: Frítz

Com o sol a nascer (no vídeo que partilho, dá para perceber bem esse nascer do sol) lá fomos nós por trilho a baixo para depois começarmos a subir em direção ao ponto mais alto deste percurso.

Esta prova contou com dois abastecimentos mais um ponto de referencia para uma fonte de agua.


Fotografia: Silvério Santos

Candal ao km8 foi o 1ª e depois no Final da Autoestrada ao km14 estava o 2º sendo que ao km 20 estava então a referida fonte.

Mas…agua em fontes naturais não nos faltava e isso esta bem registado no meu vídeo.


Fotografia: Luis Rocha


                                                                  Aqui fica ele👇👇👇



Inscritos estavam 127 atletas, mas para a história ficam os 89 atletas que cortaram a meta, sendo que o primeiro demorou 3:55h a completar o percurso circular e o ultimo 9:38h.


Fotografia: Frítz

Quanto a mim, demorei 5:17h que me valeu o 33º lugar na geral e uma satisfação enorme por ter ido divertir-me ate à Serra da Freita!


Fotografia: Luis Rocha