Acerca de mim

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Olá, chamo-me Pedro Lopes e sou um apaixonado pelo Trail, em especial por aquelas provas mais longas que nos consomem a alma para as conseguir realizar! Espero que com este blog consiga transmitir todas as emoções que vivo durante as minhas aventuras.

domingo, 20 de dezembro de 2020

Sim, um dia corri !

 


Como não tinha nada para fazer, lembrei-me de registar  todas a provas em que participei e separar por concelhos. Enfim... 😵 coisas para mais tarde recordar 😄 

Sempre que realizar uma prova, atualizarei esta lista. Se por alguma razão não conseguir ser finisher colocarei DNF 


👉 VIANA DO CASTELO

 - Hard Trail Monte Padela

  • 2018 (25k) 
 - Ultra Trail Santa Luzia 

 - Grande Trail Serra D`Arga 
  • 2019 (27k)
 - Campeonato Nacional de Trail Melgaço 
  • 2024 (33k)                                     

👉 BRAGA

 - Trail Amigos da Montanha

  • 2018 (42k)
 - Gerês Extreme Marathon
  • 2022 (42k)

👉 VILA REAL  

 - Meia Maratona Douro Vinhateiro

  • 2017 (21k)                                                     

👉 BRAGANÇA

👉 PORTO

 - Gaia Legendary Running

  • 2017   
 - Trail Amigos do Aliança

  • 2017 (25k) 
 - São Silvestre do Porto 

  • 2017 (10k)
 - Trilhos do Paleozoico

  • 2018 (48k)
 - Ultra Trail Marão

  • 2018 (25k)
  • 2019 (25k)
 - STUT 
 - Sem Limites Trail 
  • 2019 (28k)
 - Free Trail Solidário - Laúndos  
 - Trail Santa Justa
  • 2022 (30k)   
  • 2023 (30k)                                                        

👉 AVEIRO

 - Cacia Run 

  • 2015

 - Grande Premio Atletismo Albergaria 

  • 2015 (10k)
  • 2017 (10k)

 - Aveiro Trail Sweet Fire 

  • 2015

 - Trail Bela Bela 

 - X Cross de Montanha da Jobra 

  • 2015 (14k)

 - São Silvestre Aveiro 

 - Natal Sunset Alfusqueiro 

  • 2015

 - Biorace 

  • 2016 (10k obstáculos)
  • 2017 (10k obstáculos)
  • 2018 (10k obstáculos)

 - Alfusqueiro Trail 

 - Rota dos Moinhos 

  • 2016 (30k)
  • 2017 (40k)

 - Ultra Trail Serra da Freita 

 - Trail de Azemeis 

  • 2016 (50K)  

 - I Trail Hipertensão Pulmonar Tromboembólico Crónico 

  • 2016 

 - Ultra Trail Medieval 

  • 2017 (55k)       
 - Trail S. J. Loure      
  • 2017
  • 2018 (21k)
 - Trail Mar e Serra 
  • 2017 (23k)
 - Viva em Forma 
  • 2017 (23k)
 - Freita Skyrunning 
 -  NAC Trail 
  • 2018 (24k)
 - Vouga Trail
 - Corrida Milionária
  • 2019 (10k)  
 - Vadia Skyrace
 - Trilhos do Vouga
 - Bussaco Trail Challenge        
 - Trail Margens da Pateira   
 - II Trail Anadia Capital do Espumante
 - Trail Rota das Fontes
 - Meia Maratona Zemou
 - ACTIB Trail
  • 2023 (25k)
 - Noctis Trail
  • 2023 (21k)
                                            

👉 VISEU

 - Trail Aldeias do Mondego

  • 2017 (35k) 
 - Pisão Extreme
 - Zela Ultra Skyrunning
 - Ultra Trail Douro e Paiva
  • 2019 (14k)
 - III Trail Rota dos Espigueiros
  • 2019 (21k)
 - Zela Vertical Race
 - XFun Race Arada
 - Ladário Fun Race
  • 2020 (16k)
 - XFun Race Pisão 
 - Arada Vertical Race  
  • 2021 Fujaco (3,5k)
 - Viseu Trail Running
 - São Macário Trail 
 - 5º Trail Noturno Assalto Sra. da Guia
 - I Trail Entre o Dão e o Mondego

 👉 GUARDA

 - EstrelAçor Ultra Trail

  • 2018 (43k)
 - Manteigas - Penhas Douradas 
 - Estrela Grande Trail
 - Trail da Raia

👉 COIMBRA 

 - UTAX 

  • 2017 (25k)
 - Trail do Sarilho
  • 2017 (30k)
 - Trail de Conimbriga Terras de Sicó
  • 2018 (52k)
 - Piodão Trail 
  • 2018 (50k)
 - Mondego Ultra Trail
  • 2018 (50k)
 - Volvo Impact Race
  • 2019 (10k obstáculos)
 -  Lousã Trail 
  • 2020 (43k)
 - Poiares Trail
 - Coimbra Trail
 - Penacova Trail do Centro
 - Ultra Trilhos dos Abutres 

👉 CASTELO BRANCO

👉 LEIRIA

👉 SANTARÉM

👉 PORTALEGRE

👉 LISBOA

👉 ÉVORA

👉 SETUBAL

👉 BEJA

👉 FARO

👉 MADEIRA

👉 AÇORES




domingo, 13 de dezembro de 2020

X Fun Race Pisão

 

Hoje foi dia de regressar à serra que tem montanhas magicas :) 

                                                              Fotografia: Fritz Frítz

 Depois de ter ido fazer a prova com a Clarinha num domingo de sol, ficou a promessa de que eu voltaria a fazer o mesmo percurso, mas ao meu ritmo. Só que, com tanto confinamento, restrições e com o tempo a não querer ajudar, não estava muito fácil de arranjar um dia.

Fotografia: Clara Santos

Hoje lá se arranjou um bocadinho e com o S. Pedro a dar um pouco de tréguas (sorte, pura sorte, porque as previsões eram de chuva constante, e não foi isso que aconteceu), la fui com o David Coutinho e o Antonio Gomes até à serra da Arada.

                                                             Fotografia: David Coutinho

Chegámos por volta das 7h , ainda de noite mas como tínhamos o tempo contado decidimos logo de inicio que mal o dia abrisse, começaríamos a prova. E assim foi.

Entretanto chegavam mais dois "maluquinhos" :) para também fazer a prova. Peço desculpa, mas não os conhecia.


Foto
                                                                       Fotografia: Fritz Fritz

7 horas e pouco lá começávamos nós a nossa aventura por aquela serra que tanto eu como o David tão bem conhecemos , fruto de alguns treinos feitos por lá e pelas nossas duas participações no Pisão Extreme 65K 2018 e 2019.

O David e o Antonio que corre que se farta, meteram logo o ritmos deles e eu fui ficando um pouco mais para trás, mas sempre com o David no meu horizonte. 

Os primeiros dois km`s e pouco eram a descer. Não era uma descida qualquer. Descemos dos 900m para os 500 em apenas dois km`s com rochas escorregadias, por estarem molhadas e por trilhos muito técnicos. Confesso que por vezes, mesmo servindo-me dos meus bastões, não me sentia seguro por estar sempre a escorregar e então quase que me sentava nas rochas e deslizava por elas a baixo para poder progredir nas descidas.

                                                             Fotografia: Fritz Fritz

Assim que cheguei ao rio, deparei-me com uma grande dificuldade. Atravessa-lo! A corrente estava forte e eu amedrontei-me um pouco quando pus um dos bastões dentro de agua e metade ficou submerso. Não sabia bem como atravessar, as pedras tinham "manteiga" e escorregavam imenso! Lá arranjei um sitio com um local mais duro para poder por os meus pés e com um salto consegui transpor esta barreira que me levou algum tempo. Confesso que me veio à memoria a prova do ano passado onde vi um atleta a escorregar ao tentar passar o rio e que caiu à agua e andou alguns metros pelo rio a baixo. Não queria que me acontecesse o mesmo, porque se me acontecesse não tinha ninguém para me ajudar visto que o David e o Antonio já estavam muito mais á frente.

Bem, estava prestes a deparar-me com a primeira parede. Sensivelmente 2,4km`s a subir com uma inclinação superior a 20%  Era por uma "garra" assim se chama. 

Fotografia: Clara Santos

Mas, como se costuma dizer, quem muito sobe, muito desce. Assim foi. 3 km´s a descer que me levaria da cota de 1020m até aos 450m e mais uma passagem pelo rio. Mas se pensam que descer custa menos que subir, enganam-se, 22 minutos foi o tempo que demorei para fazer estes meros 3 kms de descida. Esta serra não brinca! O que custa a subir, custa a descer!! É isso que caracteriza , para mim esta magnifica serra que como eu costumo dizer, é a serra que faz tremer qualquer um!

Fotografia: Fritz Fritz

Ia quase a meio da prova e estava a sentir-me bem e confiante. Depois de uma passagem pela aldeia de Regoufe (local do 1º abastecimento do Pisão extreme do ano passado) lá segui viagem. Desta vez a passagem por esta aldeia foi mais calma, não tive a visita inesperada de um cão :) que guarda as galinhas que andam pela calçada à solta :) Da ultima vez, com a Clarinha, só conseguimos atravessar com a ajuda de uma senhora que ali habitava :P 

Mais umas paredes pela frente, bastões sempre a ajudar e chegava a Aldeia Magica. Drave e todo o seu encanto, mas desta vez com um tom mais cinzento pelo tempo que se fazia sentir.

Fotografia: Clara Santos

O animo ia alto porque eu sabia que depois de passar esta parte do percurso (sensivelmente 1km a subir com a inclinação a diminuir consideravelmente depois) ia entrar na parte final da prova, com um percurso que dava para "rolar" um pouco mais e tentar recuperar algum tempo perdido.

Fotografia: Fritz Fritz

E assim foi, quando dei por ela, entrava na estrada que ia em direção ao carro para completar a prova que me propus fazer. 


3h25 foi o tempo de levei a fazer os 17,44kms com 1582D+ sempre com a chuvinha a dar o ar da sua graça.



Obrigado David e Antonio pela companhia :) Ahhhh parabéns Antonio pelo teu excelente tempo.

Parabéns Sergio Tavares e à tua equipa! 

 #istoéparahomensdebarbarijaemulheresdebigode

Fotografia: David Coutinho









domingo, 9 de agosto de 2020

A serra que faz tremer qualquer um

 X Fun Race

Runner´s mais um dia de aventura 😁Desta vez pela Serra da Arada. Um local muito especial para mim e que me deixa sempre arrepiado (vai-se lá saber porque) 😅 sempre que passo por perto 😬

 

O objetivo de ontem era apenas diversão e aproveitar tudo o que o percurso nos iria dar quer no trajeto quer nas paisagens e claro, sempre que possível registar em fotografias.
Eu já sabia para o que vinha, fruto das minhas duas participações no Pisão Extreme 65k 2018 e 2019, mas para a Clarinha, seria a sua estreia, portanto o meu objetivo também passava por ajudá-la a conquistar este percurso ao qual se propôs fazer. 

 

Adorei todos os metros que fui descendo e subindo tal como todas as paisagens deslumbrantes que aquela serra nos proporciona, mas a sensação de ser engolido na descida da garra… Meu Deus…

 

Tal como o km vertical que deixa qualquer pessoa em sentido por ver aquela parede quase na vertical a olhar para nós de cima para baixo. 

 

Bem, depois de 13.50km percorridos com 1020D+ em 3H26 (tempo registado no meu relógio @garminpt sem paragens de tempo) chegamos ao fim com um sorriso nos lábios e com o dever de missão cumprida e com muita vontade de voltarmos em breve 😉


 

Obrigado à equipa do @spotcriativoeventos por continuar a proporcionar a estes e estas runner´s, magníficos percursos e mostrar o interior das nossas serras.
Até breve runner's 🏃‍♂️

 

          Fotografias: Clara Santos

domingo, 5 de julho de 2020

O regresso às serras em pleno Covid

 Zela Ultra Marathon, vertical race.





Esta prova, marcou o meu regresso às serras de Portugal, neste caso foi à serra do Caramulo. Mesmo sendo de classificação virtual deu para matar o bichinho e também para reencontrar pessoas que partilham da mesma paixão, que é o trail. A prova teve 3,8k com 500 D+. O objetivo traçado com Clarinha era apenas de diversão e tentar chegar ao final em menos de uma hora, nas melhores condições possíveis e comigo a acompanhar. 


Os 3 km's iniciais apresentaram alguma dificuldade mas dava para ter um trote certinho que permitia avançar a um ritmo considerado bom para quem estava a subir 😁

A grande dificuldade estaria no último km. À nossa espera estavam algumas paredes, onde por vezes os membros superiores foram solicitados.


E pronto, o objetivo foi cumprido, com um tempo de 50.49 (segundo o meu strava)


Parabéns Clarinha, estiveste muito bem.


Parabéns à organização (@zela_ultra_marathon) , estava tudo bem marcado e os pastéis de Vouzela são deliciosos.
Sabem onde os saboreámos? :D
Aqui:
                                             (Fotografia: Clara Santos)
Se existem dias perfeitos, este foi um deles. 

                                             (Fotografia: Clara Santos)

                                                            


ZUM 2021, presente!
 

domingo, 12 de janeiro de 2020

Os encantos de Sever do Vouga

 

Dia 12 de Janeiro ficou marcado pela primeira prova do ano 2020. E que prova…




Esta foi a 2ª edição do Vouga trail.  No ano anterior já tinha marcado presença.  Apesar de ter estado muito mau tempo,  gostei do percurso. Assim,  este ano, decidi voltar a participar nesta prova que era mesmo à porta de casa.

Foto da 1ª edição do Vouga Trail


A viagem para Sever do Vouga foi com o David Coutinho. Desta vez foi ele que me deu boleia.

Estava um frio de rachar, mas o sol estava prometido para abrilhantar esta que, para mim, foi uma prova com uma organização excelente, com um percurso fantabulástico :D Muitos parabéns a todos os elementos da organização.



O percurso era linear, o que nos obrigava a deslocarmo-nos de autocarro para a zona da partida,  em Senhorinha, mais propriamente na Associação Desportiva Cultural Recreativa Senhorinhense. A viagem foi curta mas ainda deu para encontrar mais um camarada das corridas lá da terra, o Luís Azevedo J



O relógio marcava 8:00h e a partida era dada pelo speaker de serviço, Hugo Água.

48Km’s com, sensivelmente, 2300D+ esperavam-me pelas encostas do rio Vouga, do rio Mau, pelas levadas de Carrazedo, pela famosa cascata da Cabreia e por alguns pontos mais altos da capital do Mirtilo :D, ou seja, prova super interessante :D

Os primeiros 3 km’s foram feitos junto ao rio, por single tracks fantásticos,  depois, noutra fase, já a descer. Algumas vezes com uma inclinação bem acentuada e com muita pedra solta.

A prova prometia :D porque …quem muito desce, muito sobe :p

E assim foi, a primeira subida fez desaparecer o frio que sentia . Em apenas 2 km’s , sensivelmente, passamos dos 200m de elevação para os 420m, ou seja, uma pequena parede para arregaçarmos as mangas e tirar a gola do pescoço :P

O primeiro abastecimento situava-se ao km 9,5 em Silva Escura. Sentia-me bem e tranquilo, com o objetivo de aproveitar ao máximo o que a prova me estava a dar.



Pouco depois deste primeiro abastecimento, reencontro mais um conterrâneo, o Luis Dias que, por coincidência, foi o meu companheiro de prova na 1ª edição. Ainda fizemos alguns km’s juntos mas ele estava uma fera :D e com o passar dos km’s deixei de o ver (estás muito forte Luis :D e parabéns mais uma vez pela tua prova).

Passado o 1º abastecimento e  a Cascata da Cabreia, um ponto ex-libris de Sever do Vouga, segui em direção ao Arestal, que seria o local do 2º abastecimento.  Ah! Também passámos pelas históricas Minas do Braçal.

Pela frente tinha uma autêntica prova de fogo. Ia subir ao ponto mais alto da prova, começando nos 164m de altitude e terminando depois nos 830m.



Ainda antes de começarmos a escalar, passamos por um local muito bonito e parecia relaxante, pois tinha casas de madeira que, julgo eu, seriam para alugar. Um lugar muito calmo, com vegetação. As casinhas eram muito bonitas. Davam para uns bons dias de férias :D

Bem, mas que grande subida. Esta, para mim, seria a parte mais difícil da prova porque, depois de transpor esta parede, praticamente na vertical, iria ter uma descida longa para avançar um pouco nos km’s e começar a entrar na segunda parte da prova.

Foi aqui, nesta subida, que conseguia ver os atletas que estavam à minha frente e atrás, parecíamos formiguinhas.

Fotografia: Fritz Photography


Foi uma monstruosidade de subida que chegou a ter 20,5% de inclinação. Ou seja, se não tivéssemos cuidado, eram dois passos para a frente um para trás :D Mais uma vez os meus amigos bastões deram-me uma grande ajuda.

Durante esta parte do percurso aconteceu-me uma coisa que não é nada normal. Ter fome! Não costumo ter, que esquisito! Alimento-me durante as provas por saber que preciso de energia e não por ter fome, mas desta vez tive mesmo fome. Fui “obrigado” a recorrer a uma barrinha energética para tentar “resolver” esta situação.

Sensivelmente 50 minutos depois de ter deixado o 1º abastecimento, chego ao Arestal, local do 2º abastecimento. A primeira reação foi “agarrar-me” logo aquela aletria que estava no abastecimento. Meu Deus, soube às mil maravilhas. Nunca me tinha sentido esfomeado assim com tão poucos km’s. Km16, 2º abastecimento, duas horas de prova J até agora, tirando o episódio da fome, estava tudo a correr muito bem.

Fotografia: Frtíz Photography


Ia começar a descer, em direção a mais um ponto de referência, a barragem de Ribeiradio. Lá iria ser o local do 3º abastecimento e local também da 1º barreira horária.

Tudo o que tínhamos subido iriamos agora descer.  Foram praticamente 8/9 km’s a descer com o som do rio a acompanhar-me na maior parte do percurso. Ainda deu para conhecer uns passadiços fantásticos que atravessam terras, terrenos, vegetações J e a Cascata do Gresso.  Fantástico mesmo!

Aqui nesta parte do percurso começo a sentir que os meus gémeos não estariam nas perfeitas condições porque estava a sentir umas “picadelas”. Decidi abrandar um pouco o ritmo, porque estava a adorar a prova e não queria correr o risco de a fazer em sofrimento desnecessário.



E assim foi, fui controlando os movimentos, sempre a um ritmo moderado e lá começo a avistar aquela monstruosidade de betão. A barragem de Ribeiradio.

Malta da organização super bem disposta, prestável e uma sopinha repuseram-me as energias. Não perdi muito tempo neste abastecimento e lá continuei eu o meu caminho.

Km30 e lá começo outra vez a subir. O início da subida foi feita pela estrada principal, ou seja, em alcatrão o que não é muito agradável mas, neste caso, acho que a organização não tinha muito a fazer. Pela frente tínhamos 5 km’s  onde partimos dos 140m de altitude e íamos acabar no 560m com um ponto de abastecimento apenas de líquidos no Monte Castêlo. Mais uma paisagem deslumbrante, pois mais uma vez tinha uma vista panorâmica de tudo o que nos rodeava lá em baixo.



Esta subida custou mais do que eu estava à espera! Foi agressiva! Por vezes tinha uma inclinação brutal, mas era a última grande subida o que, só por si, já dava um alento para a terminar o quanto antes.

Monte Castêlo dominado, toca a seguir em direção ao último ponto de abastecimento. A Encosta dos Túneis. Um aldeamento turístico, super bonito, junto à eco pista e junto ao rio Vouga.

Foram mais ou menos 5/6 km’s a descer e, mais uma vez, as margens do rio Vouga proporcionaram uma vista fenomenal. Single tracks fantásticos nas margens deixaram-me encantado. Adorei!!!

Nesta parte do percurso encontrei o Luis Azevedo, que tinha abrandado um pouco. Ainda perguntei se estava tudo bem ao qual me respondeu que sim.

Quando dou por mim, já estava dentro do aldeamento, que é apenas super híper mega bonito, e paro para me abastecer. Mais uma vez aletria fez parte do meu cardápio de abastecimento. Juro-vos aquela aletria era maravilhosa :D parabéns a quem a fez.

Bem…entrava nos últimos km’s de prova com o ânimo em alta, apesar de saber que a prova tinha mais uns km’s de prenda :P

Fotografia: Matias Novo


Descemos pela eco pista até atravessarmos a mítica ponte de comboio do Vouga e voltámos a entrar pelo monte a dentro, onde iriamos subir e descer mais um pouco até ao centro de Sever do Vouga.

Entre terrenos, casas, mato, destaco as centenas de laranjeiras por que passei J Nunca tinha visto tantas laranjeiras carregadinhas como nesse dia ahahahahahaha Vitamina C não falta aos severenses :D

E pronto…a meta situava-se no parque da cidade e, desta vez tinha o Guilherme à minha espera para me ajudar a cortar a meta J



Objetivo comprido J

Muitos parabéns a todos os elementos da organização e também ao David Coutinho que fez, como é habitual, uma prova fantástica.